Feminicídio de jornalista aumenta busca por acolhimento na ACIESP

O chocante feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, brutalmente assassinada pelo noivo, o músico Caio Nascimento, de 35 anos, gerou uma onda de indignação e revolta em Campo Grande e em todo o Brasil. O caso trouxe à tona a falta de estrutura da Casa da Mulher Brasileira, um local que deveria ser um abrigo seguro para mulheres vítimas de violência doméstica, mas que tem sido alvo de diversas denúncias de negligência, descaso e atendimento precário.

Diante do medo e da insegurança, um número crescente de mulheres tem buscado refúgio na ACIESP (Instituto de Apoio, Capacitação, Instrução e Economia Solidária do Povo), referência no acolhimento de vítimas de violência. A ONG já registrou um aumento alarmante de 60% nos pedidos de acolhimento, evidenciando a urgência de apoio e investimentos na proteção das vítimas.

“Estamos enfrentando grandes dificuldades financeiras para manter um atendimento digno a essas mulheres. Elas nos procuram porque sabem que aqui serão respeitadas, protegidas e acolhidas de verdade, ao contrário do que acontece na Casa da Mulher Brasileira”, afirma Ceurici Ramos, presidente da ACIESP.

Violência e Falta de Respeito: Um Problema Sistêmico

A realidade da violência contra a mulher vai muito além da Casa da Mulher Brasileira. O descaso e a falta de estrutura para atender vítimas de agressão também são evidentes em delegacias e instituições públicas em diversas regiões.

Uma mulher acolhida pela ACIESP há um mês relata que, além da violência psicológica e física sofrida pelo ex-companheiro, enfrentou indiferença e falta de respeito ao buscar ajuda. Em uma delegacia do interior, não havia sequer uma policial feminina para auxiliá-la, e a chamada sala lilás, destinada ao acolhimento de mulheres vítimas de agressão, não tinha qualquer infraestrutura adequada.

“Meu ex-companheiro fazia violência psicológica em mim e eu não percebia. Um dia, ele tentou me matar com uma faca. Fui fazer um boletim de ocorrência, mas nem delegado tinha para me atender. Tive que percorrer um longo caminho até conseguir ajuda. Passei pela delegacia onde morava, pela Casa da Mulher Brasileira, pela Defensoria Pública e só consegui apoio quando cheguei aqui na ACIESP, onde encontrei assistência jurídica e psicológica”, relata.

ACIESP: Um Porto Seguro para Mulheres Vítimas de Violência

Há mais de 11 anos, a ACIESP tem sido um ponto de esperança e reconstrução para mulheres que fogem da violência. Entre os serviços oferecidos, destacam-se:

🔹 Apoio Jurídico: Consultoria e acompanhamento gratuito para garantir os direitos e a proteção legal das vítimas. 🔹 Apoio Psicossocial: Atendimento psicológico para auxiliar na recuperação emocional e ressocialização. 🔹 Cursos Profissionalizantes: Capacitação para promover independência financeira e reinserção no mercado de trabalho. 🔹 Acolhimento Seguro: A ONG mantém uma casa de acolhimento que atualmente abriga 19 mulheres vítimas de violência doméstica, oferecendo um ambiente protegido para recomeçarem suas vidas.

Reconhecimento e Credibilidade

🏆 Mais de 360 prêmios por sua atuação social.
🤝 Selecionada para o Give Back Day do BTG Pactual, sendo a única ONG do Mato Grosso do Sul entre as 12 escolhidas no Brasil.

Como Você Pode Ajudar?

A ACIESP precisa de sua ajuda para continuar esse trabalho essencial. Faça parte dessa causa e ajude a salvar vidas!

💰 Faça sua doação agora:
📌 PIX: CNPJ 18.801.945/0001-78
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🔹 Agência: 2916-5
🔹 Op: 003
🔹 Conta: 43146-X

📞 Contato: (67) 99220-2525
📧 E-mail: aciespms@gmail.com
📸 Instagram: @instituto_aciespms

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